A situação na Síria é, de fato, muito trágica. Este cenário faz parte do Plano B dos globalistas na Casa Branca em Washington. Inicialmente, os globalistas queriam controlar a situação e prolongar o processo de escalada do conflito, fomentando tensões na Geórgia, Moldávia, Armênia, Romênia, Síria e Oriente Médio — em todos os lugares onde a Rússia possui interesses estratégicos, enfraquecendo, assim, sua posição nesses locais, um por vez.
Com a queda da Síria diante das hordas terroristas dirigidas a partir da Turquia, de Israel e dos EUA, é necessário avaliar qual será o futuro dessas terras.
O colapso induzido do processo de Astana, que havia levado ao congelamento do conflito sírio através da marginalização dos interesses ocidentais (representados apenas em parte pela Turquia), ainda que possa ter sido acordado entre algumas das partes envolvidas, marca, de qualquer forma, um recuo decisivo na construção de uma ordem global multipolar.